domingo, 1 de janeiro de 2012

Pedofilia

Pedófilo é a perversão sexual, ou seja é um adulto (homem ou mulher) que se sente atraído por crianças. Isto é, alguém que abuse sexualmente de um menor é um pedófilo (quer seja através de um contacto físico, quer seja tirar fotos de carácter sexual e expor estas imagens).

Os adolescentes de 16 ou 17 anos também podem ser classificados como pedófilos, se eles
tiverem uma preferência sexual persistente ou predominante por crianças pré-púberes pelo menos cinco anos mais novas do que eles.


A Criança Abusada

Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética, religiosa e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exactamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador. O abuso às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido. A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono. Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo. A criança que é vítima de abuso prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiança em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança a denunciar ou negar-se aos seus desejos. Algumas crianças abusadas podem ter dificuldades para estabelecer relações harmónicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos. Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com frequência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família. Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedofilia


Existe violência sexual a partir do momento em que alguém (homem, mulher, rapaz, rapariga) é forçado a ter relações sexuais (com ou sem penetração).  


Dicas de como prevenir o Abuso Sexual contra crianças e adolescentes

1. Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."

2. Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.

3. Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.

4. Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.

5. A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.

6. Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.

7. Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.

8. Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.

9. Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.

10. Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.

11. Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.

12. Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.

13. Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.

14. Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.

15. Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.

16. Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.

domingo, 21 de agosto de 2011

No caso anterior...

Neste caso, esta adolescente teve a oportunidade de ter a ajuda de pessoas maravilhosas que a poderão ajudar, mas na maioria dos casos as pessoas não têm esta sorte, elas sofrem sozinhas sem ninguém com quem falar ou partilhar o seu sofrimento, é muito difícil para qualquer ser Humano carregar isto nas costas sosinha, esta adolescente mesmo tendo a ajuda das pessoas ela sofre muito, pois Abuso sexual é um acontecimento que nos marca para a vida.

História Verídica de uma Adolescente.

Anónimo: 
Sofri de abuso sexual aos 14 anos, e infelizmente isto afecta todos os aspectos da minha vida - emocional, relacional e espiritual. Sofro muito pois não consigo esquecer nem tirar da minha mente as imagens da pessoa que me violou, um homem sem escrúpulos. Demorei algum tempo em contar a alguém o que me aconteceu pois estava com medo é difícil falar do que aconteceu, um dia decidi finalmente abrir me com alguém e contar, contei a minha professora ela ajudou me muito e ainda ajuda, na altura eu não lhe contei tudo pois não fui capaz (fui fraca) nem sequer lhe contei o que realidade aconteceu, apenas disse - lhe que um Homem “tentou” violar me, não lhe disse que ele chegou a fazê – lo, achei que dizendo apenas aquilo ela iria ajudar me a mesma, iria dizer me o que fazer, ela assim o fez. Mas no seu olhar sempre pareceu haver aquela dúvida (Será apenas isto, ou haverá algo mais?). A vergonha e a culpa estão sempre comigo por mais que eu lute é difícil pensar e ser diferente, já cheguei a pensar que o meu próprio corpo é o meu maior inimigo; passei a odiar – me, a sentir me imunda, passei a não rezar, a não falar com Deus a não confiar nele, parecia que era indiferente para ele o meu sofrimento pois ele deixou que aquele monstro fizesse de mim o que queria, ele permitiu que o abuso acontecesse. Rejeitei Deus, na altura em que eu mais precisava dele. Não tenho desejo de justiça. Acho que ela não existe, e se existe não é suficiente! Quero que ele paga pelo que me fez, mas de outra maneira, ele acabou comigo de todas as formas! Mas ele vai sofrer muito mais que eu sofri! O meu passado continua a existir no meu presente e tenho a certeza que ira interferir no meu futuro. Do Abuso Sexual veio o início da bulimia que foi muito mau estava a acabar com a minha vida de pouco em pouco mais uma vez por causa “dele” mas hoje está tudo bem como normalmente consegui por me óptima com a ajuda de pessoas maravilhosas mãe, psicóloga, D.t, professoras... Durante o período do abuso sexual tentei evitar que as pessoas se aproximassem de mim para que não descobrissem o que aconteceu, mas acabei eu por me aproximar delas, acabei por confiar nas pessoas para dizer o que me magoava, consegui abrir me com as professoras. Meu director de turma ajudou me muito, pois foi ele quem sugeriu a psicóloga! Sou muito grata a todos que me ajudaram …  A minha psicóloga é uma pessoa espectacular esta sempre lá para mim quando eu preciso de desabafar se não fosse ela eu hoje não teria tanta força para lutar contra este obstáculo como tenho. Obrigado por tudo, a todos!

Sintomas (Sinais) do Abuso Sexual

Psicológicas:
  • Sentimento de culpa
  • Sentimento de isolamento de ser diferente.
  • Sentimento de estar "marcado" para o resto da vida.
  • Depressão.
  • Falta de amor-próprio (baixa auto-estima).
  • Medo indefinido permanente.
  • Tentativa de suicídio.
  • Medo de sair na rua.
  • Perda de confiança em sí própria, nas pessoas do sexo do agressor, demonstra sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima e vergonha.
  • Há uma mudança súbita no comportamento (agressividade, ansiedade)
  • Dificuldade de aprendizagem,
  • Dificuldade de concentração,
  • Pesadelos,
  • Insónia,
  • Medo de estar sozinho ou não querer ficar sozinha com determinado adulto.        
                                
Físicos:

  • Corrimento vaginal, hemorragia vaginal ou anal,
  • Ardor ao urinar,
  • Corrimento através da uretra
  • Dor constante na vagina ou no ânus,
  • Inflamação dos genitais, encoprese (estado de incontinência fecal, funcional e involuntária),
  • Enurese (emissão involuntária ou inconsciente da urina),
  • Distúrbios alimentares,

Comportamento:

  • Dificuldade de expressar o sentimento de raiva.
  • Queda no rendimento escolar
  • Atitudes autodestrutivas: uso excessivo de álcool, de drogas, distúrbios alimentares (bulimia, anorexia, obesidade), etc.
  • Distorção e aversão a relacionamento afectivo e sexual com o sexo oposto.
  • Regressão da linguagem e do comportamento.
  • Agressividade contra a família.
  • Choro constante.

Formas de Abuso Sexual

Existem duas formas de abuso sexual . Nos dois casos, o adulto abusa do jovem para conseguir algum tipo de prazer ou satisfação interior.

Com contacto físico:

  • Violência sexual: forçar relações sexuais, usando violência física ou fazendo ameaças verbais.
  • Exploração sexual de menores: pedir ou obrigar a criança ou o jovem a participar de actos sexuais em troca de dinheiro ou outra forma de pagamento.
  • Há também a carícia que envolve a criança como uma brincadeira, se prolongando de um simples beijo a intenções maiores

 Sem contacto físico:

  • Assédio: falar sobre sexo de forma exageradamente vulgar.
  • Exibicionismo (ato obsceno): despir a roupa
  • Constrangimento: ficar de longe observando jovens ou crianças sem roupa ou ficar olhando de maneira intimidatória.
  • Pornografia infantil: tirar fotos ou filmar poses pornográficas ou de sexo explícito.